domingo, 3 de fevereiro de 2013


        Na minha vida, num espaço de 1 ano e 7 meses acabaram por existir três homens. Todos eles diferentes e todos eles com papéis distintos. Um era o namorado, o segundo um amigo que eu pensava que conhecia e por último, o terceiro era amigo do namorado que consequentemente se tornou num bom amigo meu.
       O namorado foi tudo na minha vida, só tinha olhos para ele e ao princípio, confesso, não tinha fé em nós, mas quando passámos o primeiro mês apercebi-me que era este homem que eu queria para o resto dos meus dias. Fiz merda, agi mal, fui bruta, não moderei o meu feítio quando o devia ter feito. Fui imatura, precipitada e fiz com ele muitas das coisas que nunca devia ter feito, até chegar a vez dele se vingar. Tirando isso ele foi a melhor coisa que me aconteceu na vida, tudo com ele era perfeito, era o meu porto de abrigo a quem eu recorria todas as vezes que precisava, tinha uma relação de dependência com ele e ele ao começo comigo. Passámos por muito, chorei muitas vezes naquele peito, também ouvi ralhetes mas no entanto, existiram noites maravilhosas e de pura loucura só nossa. Adoro a família dele e gosto de muitos dos amigos dele dos quais vou sentir falta. Tivemos muitas quebra, mas depois da última achei que fosse para sempre, mas enganei-me porque afinal ele perdeu a confiança em mim e diz que dificilmente a vai recuperar. 
      O segundo foi o amigo. Com pouco mais de meio ano de namoro chega o amigo querido o amigo do secundário que também me dizia muito e que nunca me deixou, mesmo quando comecei com o meu namorado. Pensava eu que ele vinha cheio de boas intenções e que só queria estar um pouco com a amiga dele, mas afinal enganei-me, percebi tudo totalmente errado o que ele queria era o eu corpo. Fui parva e tentei não ver porque não me queria desiludir, mas o meu namorado tinha razão. Um amigo que tinha como que um irmão afinal não queria nada mais nada menos que me comer, ainda se eu fosse boa. Foi uma das maiores desilusões na minha vida é como levar um soco no estômago, mas com bastante força. No fim de contas a nossa amizade não era nada mais nada menos (para ele) "Que uma noite bem passada"! A partir desse dia deixei de falar com ele, com muita pena mas o amigo que eu pensei que tinha afinal nunca tive e aí acabei por magoar o homem da minha vida, porque preferi acreditar naquilo que queria ver e não nele. Aí Bruno, tens razão Desculpa!
     Por último vem o melhor amigo do namorado. Coincidência das coincidências, conheci-o primeiro do que ao meu antigo namorado. Aproximá-mo-nos muito, desde o início é verdade, lembro-me na primeira noite em que tive ao pé do Bruno e ele estava cheio de ciúmes porque eu só falava com o Pedro e quase que me dava melhor com ele do que com o Bruno. Mas eram apenas ciúmes porque desde o primeiro dia em que vi o Bruno que senti um súbito interesse. O Bruno acabou comigo e acabei por tentar desabafar com o Pedro mas mais pessoalmente no entanto apesar de saber as intenções também não muito boas dele nunca pensei que ele forçasse algo. Confesso não sou nenhuma santa, mas também nunca no mundo quereria algo com ele porque "em casa" sempre tive melhor e estava satisfeita, sempre estive. Cometi um erro ao ocultar e esconder o que devia ter dito na altura, mas também o fiz não porcausa de mim mas sim pelo amigo dele mas secalhar hoje eu estava bem, estava no colo da pessoa que amo e ele nunca teria perdido a confiança em mim. Desse amigo não sinto a falta e espero que ele nunca tenha a infeliz ideia de vir falar comigo que já estou com ele pelos cabelos. Quanto a mim, acho que estou a ter o "castigo" necessário, quando ao Bruno não merecia mas também nunca tive segundas intenções!

A confiança conquista-se!
     

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