Aproxima-se a hora, o momento de entrar. A hora aperta, o sentimento também, já não é a primeira, segunda, nem tão pouco a terceira, mas é como se fosse.
O cheiro a relvado, a noite mágica, os craques, o frio que nem se sente naquele momento e a chuva, essa que nos viria a abençoar mais tarde.
A 'chuva de estrelas' começa, são neste momento oito horas e sentimos a atmosfera de um jogo grande. Muita gente veio para demonstrar o seu carinho. Eu entro e aquilo que sinto é INEXPLICÁVEL, uma emoção incontrolável que até parece que sou eu que vou dar o pontapé de saída para o sucesso.
Aqui não se escolhe os melhores nem os piores porque qualquer jogador pode decidir o jogo. Eles não conseguem controlar o nervosismo, a ansiedade que vem de dentro deles mas tentam abstrair-se o mais possível para isso não ter reflexo no jogo.
Vamos à luta, viemos, jogámos, com espírito e muita garra vamos dar a volta a nosso favor. Assim foi.
Eu, que me conheço do Sporting nos máximos dos máximos desde os 10 anos tenho por estes um amor incalculável com dimensões para lá do possível, Joana Reis vejo, tenho fé, canto.. aplaudo até que a voz que tenho acabe e que as mãos que possuo fiquem roxas de tanto baterem uma na outra.
o tempo passa e no segundo tempo há mais para ver e aplaudir; Os jogadores sentem o bom clima e mesmo com os piores resultados o público não os deixa. Sinto aquilo que jamais poderia sentir, eu tenho prazer, tenho sonhos e se tivesse tentado mais cedo arriscaria a dizer que realmente era isto que queria da minha vida, aquilo é o meu LAR, a adrenalina, o campo, o público, a bola e os cânticos chamam por mim sempre que tenho possibilidade de os escutar ao vivo, mas não é esse o caminho que vou seguir portanto contento-me com o meu SPORTING. Na segunda parte não foi só o bom jogo foram os três golos de três jogadores completamente diferentes.
Ao primeiro Miguel Veloso faz um bom golo a emoção tomava conta de mim, eu que não sou de chorar facilmente era o que mais me apetecia, mas controlei-me. No segundo golo Pedro Mendes fora da área faz um golão, meu mundo caiu foi o culminar de esforço mútuo e de muita persistência, só queria ficar em pé e cantar, Saltar, pular, chorar uma mistura de sensações. Mesmo no fim do jogo chega o terceiro golo e último, Matias Fernandez fá a "tacada de mestre" acaba com todas as dúvidas e receios de nós, os Sportinguistas e remata após algumas fintas, já nem deu hipótese de por a bola no centro novamente, o árbitro dita o fim, mas não o fim definitivo mas sim um 'volto já'
Aguardem-nos porque os quartos são nossos:
'Sporting Vs Atlético Madrid'
Porque afinal, aproxima-se a hora do sucesso. Faria isto o resto da minha Vida.
' Um dia vejo o Sporting ao pé de uma claque do Sporting :D'
